
Os carros estão mais inteligentes, mais conectados e, por consequência, mais expostos. A digitalização da indústria automotiva abriu portas para inovação, eficiência e conforto, mas também criou uma nova fronteira de riscos: os ataques cibernéticos. Abordaremos como a cibersegurança se tornou prioridade estratégica no setor automotivo, o que dizem as normas internacionais como ISO/SAE 21434, UNR155 e (UNECE) WP.29, e como a gestão de processos digitais pode ser a primeira linha de defesa.

Com veículos cada vez mais integrados à internet, aos smartphones e até a sistemas urbanos de tráfego, proteger o veículo significa tanto quanto evitar falhas mecânicas. Hoje, uma brecha de software pode comprometer a direção, os freios ou os dados do motorista. E o que era um problema de TI agora é uma questão crítica de engenharia, qualidade e governança.
1. O que é cibersegurança automotiva? E por que ela importa tanto agora?
Cibersegurança automotiva é o conjunto de práticas, sistemas e normas voltados à proteção dos veículos contra ameaças digitais. Essas ameaças podem incluir invasões a sistemas de controle, roubo de dados, manipulação remota de funcionalidades e falhas intencionais provocadas via software.
Com a evolução dos Software-Defined Vehicles, o risco cresce exponencialmente:
- Sistemas autônomos
- Atualizações OTA (Over-the-Air)
- Comunicação V2V e V2X (veículo-veículo e veículo-infraestrutura)
- Integração com smartphones e apps de terceiros
2. As normas que estão moldando o setor: ISO/SAE 21434 e UNR155
- ISO/SAE 21434: norma internacional que define os requisitos para engenharia de cibersegurança ao longo do ciclo de vida do produto desde a concepção até a desativação do veículo.
- UNR155 (ONU): regulações obrigatórias para homologação de veículos conectados em países da Europa e Ásia. Já afeta montadoras globais e seus fornecedores.
Empresas que não se adequarem a essas normas podem ter produtos barrados em mercados estratégicos.
3. Onde entra a ISOQualitas nesse cenário?
A prevenção de riscos digitais começa com uma gestão estruturada de processos, documentação e rastreabilidade. O ISOQualitas PLM é uma ferramenta essencial para:
- Integrar engenharia, qualidade e segurança em uma única plataforma
- Controlar requisitos específicos de cibersegurança em cada projeto
- Rastrear mudanças, testes e validações críticas com o controle seguro de revisões
- Manter registros auditáveis de decisões, ações corretivas e protocolos
- Facilitar a conformidade com normas ISO/SAE 21434 e UNR155
4. Cibersegurança começa na engenharia
Não se trata apenas de TI: trata-se de garantir, na base do desenvolvimento do produto, que todas as possíveis vulnerabilidades sejam identificadas, controladas e reavaliadas continuamente. A engenharia deve projetar com segurança digital em mente e para isso, precisa de dados, controle e integração.
Um simples atraso na atualização de uma FMEA de projeto ou na documentação de uma mudança de projeto pode abrir uma vulnerabilidade crítica. A ISOQualitas ajuda a evitar isso.
5. Benefícios de antecipar a cibersegurança na sua gestão
- Menor risco de recalls e falhas no campo
- Mais confiança para negociar com montadoras globais
- Preparação para auditorias internacionais de homologação de produtos
- Proteção de dados sensíveis da empresa e dos clientes
ISOQualitas PLM é a base para conectar processos, proteger informações e garantir que a inovação tecnológica venha acompanhada de segurança para o produto, para o cliente e para o futuro da mobilidade.
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